O prefeito de Campinas, Dário Saadi (Republicanos), sancionou a lei que cria o Dia do Capitalismo Humanista no calendário oficial do município. A metrópole passa a integrar o grupo de cidades que reconhecem o Capitalismo Humanista como pauta de transformação social.
A lei foi proposta pelo vereador Carmo Luiz (Republicanos). O tema já vinha sendo discutido em Campinas desde setembro de 2023, quando a Câmara promoveu uma audiência pública reunindo especialistas, autoridades e representantes da sociedade civil.
Na justificativa do projeto, o vereador Carmo Luiz destacou a importância de estimular uma nova mentalidade econômica. “É fundamental promover um capitalismo que respeite os direitos humanos e garanta dignidade a todos os cidadãos”, disse.
O advogado Ricardo Sayeg, presidente do Instituto do Capitalismo Humanista (ICAPH) e um dos principais articuladores da pauta no país, comemorou a decisão. “A oficialização da data em Campinas representa uma nova etapa para o movimento. Além da capital paulista e do reconhecimento em nível estadual, agora o interior também passa a abraçar essa reflexão. É um convite para que a sociedade, a academia, o setor produtivo e os gestores públicos debatam caminhos mais justos e sustentáveis para a economia”, afirmou.
Para os defensores do movimento, o avanço representa mais um passo rumo à consolidação de políticas públicas que coloquem o ser humano no centro das decisões econômicas. Para Sayeg, a iniciativa não é apenas simbólica. “Ela fortalece um debate que vem ganhando espaço no Brasil e defende a construção de um modelo econômico alinhado aos desafios do século XXI", disse. “O Capitalismo Humanista busca o equilíbrio entre a liberdade econômica e os direitos de propriedade com a promoção da inclusão social e do respeito à dignidade humana”, explicou Sayeg.
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