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Advogado do “caso Vitória” afirma que os dois irmãos que vão a júri popular em Campinas agiram em “legítima defesa”

Julgamento será nesta quinta-feira (27)

24/03/2025 às 22h26 Atualizada em 25/03/2025 às 00h22
Por: Zatum Notícias Fonte: Da Redação
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O advogado criminalista Fábio Costa (Crédito: divulgação)
O advogado criminalista Fábio Costa (Crédito: divulgação)

O renomado advogado criminalista Fábio Costa, defensor da família de Vitória Regina de Sousa, em entrevista para o portal Zatum Notícias foi categórico em afirmar que os irmãos  Murilo Henrique  Prataviera Amaral, de 29 anos, e Marcus Vinicius Prataviera Franco, de 20 anos, são “inocentes”. 

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 “Houve uma desistência voluntária. Eles não tinham a intenção de matar. Se quisessem, Murilo e Marcus teriam feito isso. Na verdade, o que aconteceu foi uma situação de legítima defesa, já que foram ameaçados de morte com uma barra de ferro. A namorada de Murilo, Taís, foi agredida de forma violenta, no rosto, com a barra de ferro”, explicou Fábio Costa, conhecido também comenta casos de repercussão no Cidade Alerta, da tv Record. 

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Na próxima quinta-feira (27), Fábio Costa vai representar Marcus e Murilo no Tribunal do Júri, em Campinas, a partir das 9h. O advogado relatou que pegou o caso por acreditar na inocência dos irmãos. O criminalista atuou em diversos casos conhecidos do público, sempre do lado das vítimas, como no caso Vitória, que foi barbaramente assassinada. 

Histórico

No dia 13 de fevereiro de 2024, terça-feira de carnaval, a auxiliar de expedição Taís Carla Pinto Reis, de 29 anos, voltava para casa de um jantar com seu marido, o motoboy Murilo Henrique  Prataviera Amaral, de 29 anos, no bairro Jardim Pacaembu, em Campinas. Perto da residência do casal, para evitar uma colisão, já que o outro motorista havia feito uma curva “muito aberta”, Murilo tentou desviar. Mesmo assim, aconteceu a batida. (Veja abaixo um vídeo de Taís Carla relatando o ocorrido).

O condutor do outro veículo e causador do acidente, Adriano Santos Aquino, saiu visivelmente alterado e com uma barra de ferro na mão, conforme o relato de Taís. Sem qualquer tipo de conversa sobre a colisão, e gritando diversos palavrões, Adriano, que é alto e forte, bateu com o metal no rosto de uma jovem pequena e frágil. 

Naturalmente, Murilo ficou perplexo e assustado com a violência que sua esposa sofreu, e na sua frente. Na sequência, Adriano fugiu correndo a pé do local. Murilo queria resolver o problema sem violência ou xingamentos. Conhecido por ser um rapaz “muito tranquilo”, e sem antecedentes criminais, o motoboy queria apenas resolver a situação da batida, e chamar a polícia para o agressor que machucou a face da mulher que namora desde quando ambos tinham 14 anos. 

Rapidamente, o irmão mais novo de Murilo, Marcus Vinicius Prataviera Franco, de 20 anos, chegou sem saber o que estava acontecendo, mas para colaborar no que fosse possível. 

Adriano voltou ao local da colisão mais nervoso e fazendo novas ameaças, e com a barra de ferro em uma das mãos. Ele fez, inclusive, ameaças de morte. Os dois irmãos ficaram em pânico com a situação, principalmente porque Adriano acabara de bater, com muita força, no rosto de uma mulher.  Importante salientar que Marcos também trabalhava como motoboy, não tinha antecedentes criminais e sempre foi pacato. 

Para piorar a situação, no retorno, o agressor partiu para cima dos irmãos com a mesma barra de ferro usada contra Taís. Para se defenderem, e protegerem a própria vida, foi necessário que os irmãos lutassem com Adriano. 

Quando a PM (Polícia Militar) chegou, Marcos e Murilo foram levados para o 2º Distrito Policial de Campinas, e Adriano para o Hospital Doutor Mário Gatti. Com medo, já que nunca haviam entrado numa delegacia, os dois acabaram ficando em silêncio quando questionados sobre o que havia acontecido. Na audiência de custódia, mais assustados ainda, eles também ficaram calados. Para complicar, Taís Carla não foi ouvida pela autoridade policial na delegacia

O que começou com um simples acidente de trânsito, e legítima defesa, terminou como uma tentativa de homicídio contra dois rapazes conhecidos por serem trabalhadores e pacíficos . Na próxima quinta-feira (27), eles serão julgados por um júri popular. Já com o cidadão que bateu com uma barra de ferro em uma mulher e começou a confusão, nada aconteceu. Não conseguimos contato com Adriano Santos Aquino. Veja abaixo o vídeo de Taís Carla:

 
 
 
 
 
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