O juiz da 275ª Zona Eleitoral, Paulo César Batista dos Santos determinou a cassação do registro de candidatura de Dário Saadi (Republicanos) à reeleição como prefeito. O magistrado considerou que houve abuso de poder político por parte de Saadi durante a campanha eleitoral.
Na sentença, o magistrado mostra que Dário usou bens públicos e feito gravações de vídeos de campanha em locais restritos, como unidades de saúde, onde só teria acesso devido ao cargo de prefeito, desequilibrando o pleito, de acordo com o entendimento do juiz.
O juiz aponta que Dário Saadi foi até a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Anchieta, onde teve acesso franqueado por seguranças e profissionais de saúde, em razão - exclusivamente - do cargo que ocupa. Lá ele discorre sobre a aquisição de equipamento e fala sobre a integração que pretende fazer no sistema da saúde dos munícipes.
O mesmo se diga quanto à peça publicitária gravada no interior do Hospital Ouro Verde. O prefeito estava em ambiente de acesso restrito, vestindo roupas e tocas para que fosse preservada a higidez do ambiente -seguramente fornecidas por servidores públicos que lá trabalham em razão do seu cargo - e apresentava aos eleitores os materiais hospitalares, equipamentos de esterilização, tomógrafo e aparelho de Raio-X adquiridas pelo Município.
"Não é crível que outro candidato tivesse acesso a áreas tão restritas do hospital, não fosse ele o Chefe do Poder Executivo Municipal", afirma o juiz na sentença.
Dário também gravou peças de campanha no consultório odontológico municipal e na cozinha de uma creche. "Tal situação somente foi possível devido ao fato de o representado ser Prefeito Municipal, o que lhe deu acesso a ambiente ao qual os demais candidatos jamais teriam, colocando-o, pois, em situação privilegiada em relação aos seus concorrentes na corrida eleitoral", afirmou o magistrado.
Outro lado
A decisão da primeira instância da Justiça de aceitar um pedido do PT para barrar a candidatura de Dário Saadi por causa da publicação de três posts na internet, em nada interfere na campanha de Dário. A própria lei eleitoral garante a manutenção regular da campanha, ao suspender qualquer efeito da decisão, enquanto não se esgotarem todos os recursos.
A campanha de Dário Saadi recebe a decisão com indignação e lamenta que o PT apele à Justiça para tentar contrariar a vontade amplamente majoritária dos campineiros. O roteiro da oposição é o mesmo de quatro anos atrás. Em 2020, tentaram barrar Dário na Justiça porque ele havia feito um atendimento, como médico, de graça. Mas a decisão final foi clara: Dário sempre foi correto e não cometeu nenhum crime eleitoral e muito menos qualquer abuso.
Agora, a história se repete. O PT tenta tumultuar a eleição em Campinas. É mais uma desesperada tentativa de segurar o crescimento de Dário, um dia depois da pesquisa que mostrou que o povo de Campinas quer Dário reeleito no primeiro turno.
Dário está novamente sendo vítima de um abuso da disputa eleitoral. E, por isso, confia na isenção da Justiça para comprovar a legalidade das suas ações. A tentativa do PT de mudar o rumo da eleição em Campinas será barrada pelo voto dos campineiros, que irão confirmar o nome de Dário Saadi, no dia 6 de outubro.
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