A candidata Priscilla Bittar, que disputa a Prefeitura de Paulínia, representou na Justiça o STSPMP (Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Paulínia) para que as regras do debate, que foram pré-estabelecidas, sejam respeitadas.
Na quinta-feira (19), a entidade organizou um debate entre os prefeituráveis. Com antecedência, foi acertado que cada concorrente poderia levar sete assessores. No entanto, no plenário da Câmara, havia dezenas de apoiadores de Edson Moura (Avante) e Dirceu Dalben (Cidadania).
Antes do evento, de forma sorrateira, os cabos eleitorais conseguiram entrar. O objetivo seria aplaudir e fazer com que Dalben e Moura “lacrassem”. Conforme tudo que ocorreu, os concorrentes sequer respeitaram o que havia sido combinado, com as assessorias de todos os candidatos. Moura ainda chegou atrasado. O horário estipulado era às 18h30.
Pelo não cumprimento das regras, e após uma confusão generalizada, a direção da entidade decidiu cancelar o debate. Priscilla Bittar foi responsável por exigir o cancelamento do evento. A ação da concorrente foi protocolada na Justiça Eleitoral na sexta-feira (20).
A direção do sindicato relatou que marcará outra data, para a realização do confronto entre os concorrentes. “Foi uma bagunça e uma falta de respeito com o processo eleitoral. As normas precisam ser acatadas, pelo bem dos eleitores de nossa cidade e do processo eleitoral”, opinou Priscilla.
Quando Dalben entrou no recinto, uma claque - pessoas pagas para aplaudir em eventos políticos - gritaram o nome do candidato. A claque de Edson Moura fez o mesmo.
Priscilla, imediatamente, começou a exigir o cancelamento do debate. Na ação, a Câmara também foi arrolada. O candidato Robert Paiva (União Brasil) também protestou contra a organização. "Foi uma baderna", afirmou.
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