O debate que deveria ter ocorrido na noite desta quinta-feira (19) foi cancelado por falta de organização do STSPMP (Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Paulínia). A entidade, em tese, era responsável pela "organização".
De acordo com as regras divulgadas previamente, cada candidato poderia levar sete assessores. No entanto, no plenário da Câmara havia “torcidas organizadas”, com dezenas de pessoas, de Edson Moura (Avante) e Dirceu Dalben (Cidadania).
Ambos desrespeitaram as regras e levaram mais assessores do que era permitido. A direção do sindicato, que deveria evitar esse tipo de situação, foi omissa. A candidata Priscilla Bittar (PSB) ficou indignada quando percebeu que as normas não seriam respeitadas.
Quando Dalben entrou no recinto, uma claque - pessoas pagas para aplaudir em eventos políticos - gritaram o nome do candidato. Priscilla, imediatamente, começou a exigir o cancelamento do debate. A claque de Edson Moura fez o mesmo.
“Foi uma patifaria, uma falta de respeito com os eleitores e candidatos. Por isso, exigi que o debate fosse cancelado, e foi isso que aconteceu. Existem leis, que precisam ser cumpridas. Depois de muita discussão e confusão, o evento foi cancelado”, explicou Priscilla.
O candidato Robert Paiva (União Brasil) também protestou contra a organização. "Foi uma baderna", afirmou.
No final do evento, visivelmente envergonhado pelo fiasco, o advogado do sindicato Rafael Ceroni confirmou o cancelamento do debate. A servidora pública e integrante do sindicato conhecida como “Grampola” ofendeu com palavras de baixo calão a imprensa e candidatos.
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