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Mãe de jovem que morreu em acidente de trânsito quer investigação 'séria' sobre o caso 

Família exige que concessionária Autoban entregue imagens da pista

26/08/2024 às 21h31 Atualizada em 26/08/2024 às 22h44
Por: Zatum Notícias Fonte: RAONI ZAMBI
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Luto: Romildo e sua mãe, Neide (Crédito: arquivo pessoal)
Luto: Romildo e sua mãe, Neide (Crédito: arquivo pessoal)

A auxiliar de decoração e moradora de Conchal Neide Vieira Neves Franco, de 47 anos, além de sofrer o luto com a perda do filho Romildo Vieira Gomes, 20 anos, no último dia 12 de agosto, que morreu em decorrência de um acidente de enquanto dirigia sua moto, na altura do quilômetro 99 da Rodovia Anhanguera (SP-330), também sofre com a falta de informações sobre o que de fato aconteceu com o jovem.

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No BO (Boletim de Ocorrência) sobre o episódio, consta que o condutor de um Fiat Uno trafegava no sentido de Sumaré a Valinhos, na segunda faixa, quando bateu contra a motocicleta da vítima, uma Honda/CG, no bairro Jardim Aparecida, em Campinas.

O motorista relatou que Romildo estava caído no acostamento, logo atrás da colisão. Para Neide, existe possibilidade de o filho ter sido atropelado e o responsável ter fugido, sem prestar socorro. A pessoa que ligou para a PMR (Polícia Militar Rodoviária) e ambulância foi o condutor do Uno. O homem fez exame e nada de álcool foi encontrado no sangue dele.

Neide reclamou que não foi instaurado inquérito. "Fui tratada como lixo no 8º Distrito Policial de Campinas. Não estão investigando como deveriam. Meu filho foi atropelado e morto, e ninguém sabe o que aconteceu, de fato. Enquanto eu não souber, não vou ter paz", disse a mãe. 

Além disso, imagens de câmeras de segurança foram solicitadas pela mãe para a Autoban. No entanto, nada foi entregue. De acordo com Neide, a concessionária comunicou que o material seria apagado em quinze dias. Se isso acontecer, a investigação ficará para sempre comprometida. 

"É uma situação horrível, de desespero. Meu filho era um menino bom, sonhador, batalhador e tirando a morte dele, nunca havia me feito chorar. Mas por ser preto, estão tratando dessa forma, com pouco caso", afirmou.

Romildo trabalhava como motoboy, entregando medicamentos. A genitora relatou que o filho também era dedicado e esforçado. Ele estava morando em Campinas. Antes de se mudar, o rapaz morava com a família em Conchal.

A reportagem do Zatum pediu um posicionamento do caso para a Autoban e SSP (Secretaria de Segurança Pública) do Estado de São Paulo. Aguardamos as respostas. O espaço está aberto, importante salientar. 

 

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