O vice-prefeito de Estiva Gerbi Marcio Pavan (Solidariedade) recebe a bagatela de R$ 9 mil por mês. No entanto, ele não presta nenhum tipo de serviço para a população. Ele teria que comparecer no prédio da prefeitura para trabalhar, de segunda a sexta-feira, em horário comercial, mas não é isso o que acontece há pelo menos um ano. Outra solução seria ele comparecer em algum departamento, porém, isso também não acontece.
A situação tem gerado incômodo entre servidores públicos concursados, que fizeram a reclamação para o Zatum. “Estamos aborrecidos. Márcio recebe um valor alto e não trabalha um dia. Estamos pensando em levar o caso para o MP (Ministério Público), ou fazer uma denúncia em outro órgão responsável”, afirmou.
A reportagem apurou que o vice-prefeito chegou a receber uma sala, no Paço, e estrutura com equipe e auxiliares, para trabalhar. Novamente, sem nenhum resultado. “Parece que ele não gosta de trabalhar, é vagabundo”, disse a servidora pública, que pediu sigilo de fonte, por ter medo de sofrer algum tipo de perseguição.
Ainda segundo a funcionária, o fato de ele ter rompido com a prefeita Cláudia Botelho (MDB) não é motivo para o vice “não dar um dia de serviço”. “É uma sacanagem com o povo, com os pagadores de impostos. Se ele for prefeito, ele também vai agir com vagabundagem? Ou vai continuar recebendo dinheiro público e não fazer nada?”, perguntou a cidadã.
Somente neste mandato, o vice recebeu aproximadamente R$ 400 mil dos cofres públicos.
Márcio foi questionado sobre o assunto pela reportagem, mas não enviou nenhum posicionamento. Caso ele se manifeste, o texto será atualizado.
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