A vereadora e pré-candidata a prefeita de Mogi Mirim Sônia Módena (Progressistas) condenou ao que classificou de "jogo sujo da política", após veiculação de matérias jornalísticas relatando que ela não poderá ser candidata a prefeita na eleição do próximo dia 6 de outubro. Sônia, então presidente da Câmara, explicou que atrasou resposta ao MP (Ministério Público) em função da pandemia da Covid-19, em 2021.
"Não existe trânsito em julgado (quando o julgamento acontece em todas às instâncias) sobre esse processo. Recorremos em segunda instância e tenho certeza que vamos ganhar", afirma a pré-candidata.
Ela foi condenada pela Justiça a um ano e dois meses de reclusão e 11 dias de multa, em regime inicial aberto, e perda ou suspensão de direitos, pelo fato de não ter respondido ofícios enviados pelo MP (Ministério Público), no prazo legal, de 60 dias.
Na época, o MP apurava supostas irregularidades numa licitação sobre compras de cestas básicas para os servidores públicos. Sônia reforçou que demorou 11 meses para responder em razão da pandemia. "A resposta foi feita após consulta a todos os vereadores. Não houve nenhuma irregularidade. Trata-se de maldade de pessoas mal intencionadas. Continuo com meu compromisso com o povo de Mogi Mirim. Hoje sou mais candidata do que nunca. Tenho respaldo da justiça", garantiu.
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